terça-feira, 22 de janeiro de 2013

História e Curiosidades


Na antiguidade e idade média, as explicações para todos os acontecimentos eram justificados de forma mística, centrada nas concepções da igreja, nesse contexto a deficiência era tida como uma dádiva divina ou uma possessão demoníaca, logo a pessoa com deficiência possuía uma força do bem ou do mal.
As pessoas com deficiência eram abandonadas, mortas, porém com a reforma cristã tais atitudes passaram a ser condenadas, surgindo assim uma visão de caridade e misericórdia para com estas pessoas, que passam desde então a ter direito a sobrevivência.
Por volta do século XV Paracelso e Cardano, começam a buscar respostas para as deficiências do ponto de vista médico, assim passa-se a acreditar que as pessoas com deficiência são possíveis de ser tratadas e curadas.  Em Londres no século XVII, Thomas Willis, propõe que a “idiotia” é produto de estruturas ou eventos neurais que sofrem lesões ou disfunções.
  John Locke em 1960 foi o primeiro a pensar a questão da educabilidade da pessoa com deficiência mental, pois ele considera que este é fruto de um estágio de carência de ideias e operações intelectuais.
 No Brasil as primeiras discussões científicas e preocupações com as pessoas com Deficiência Intelectual, surgiram no começo do século XX, na época o termo utilizado era crianças mentalmente atrasadas.  (MAZZOTTA, 2001).
 Assim na metade do século XX, já existia cerca de quarenta estabelecimentos de ensino regular público que oferecia algum tipo de atendimento escolar especial para pessoas com  deficiência intelectual, além de quatro instituições especializadas sendo uma pública e as demais particulares duas delas são as mais conhecidas atualmente, a Pestalozzi e a APAE - Associação de Pais e Amigos do Excepcionais. 
     Pelo contexto histórico é perceptível as evoluções referente a questão do reconhecimento da pessoa com Deficiência Intelectual como ser social.
    Os aspectos referente a educação dos alunos com necessidade educacional especial,  passou por muitos mitos e verdades, o que contribui para concepção da deficiência e a forma que este é visto socialmente, o que chamamos de identidade social.
       A posição que nós educadores estamos agora no século XXI, nos remete a uma posição de reflexão, sobre tais aspectos e a influência sobre nossas práticas, e qual posição devemos assumir, para que possamos contribuir para o desenvolvimento dos nossos alunos e essa construção de identidade, uma vez que a deficiência não esta na pessoa, mas nas condições dada a ela para se desenvolver.

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