terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Alguns testes


Roteiros de Anamnese
Idade de Aplicação: criança em fase escolar.
População: pais ou responsáveis.
Forma de aplicação (individual ou em grupo): individual.
Objetivo: um roteiro sobre a caracterização de família e das crianças, englobando também o desenvolvimento infantil e; o segundo roteiro de anamnese é uma descrição inicial sobre o centro de interesse da criança, contendo questões psicopedagógicas. De modo geral são instrumentos para avaliar a queixa e a história de vida da criança.
Materiais utilizados: ficha com perguntas sobre a criança, sobre seu nascimento, sobre os pais entre outras perguntas.

Atividade Instrumental de Vida Diária – AIVD
População:crianças, jovens e adultos com dificuldades em AIVD.
Forma de aplicação (individual ou em grupo): individual.
Objetivo:avalia as atividades produtivas para fazer com que a criança seja independente.
Materiais utilizados:uma ficha com os comportamentos a serem observados para serem avaliados.

Entrevista Operativa centrada na aprendizagem – EOCA
Autor: Jorge Visca.
População: crianças com dificuldades de conduta.
Idade de aplicação: criança em fase escolar.
Forma de aplicação ( individual ou em grupo): individual.
Objetivo:objetiva observar a conduta da criança como atitudes e ansiedades.
Materiais utilizados: uma caixa repleta com utensílios do cotidiano da crianças e que ela gosta e uma ficha para o avaliador preencher.

Teste de Desempenho Escola – TDE
Autora: Lilian Stein.
Idade de Aplicação: criança em fase escolar: 1ª a 6ª.
População: crianças.
Forma de aplicação ( individual ou em grupo): individual.
Objetivo: tem objetivo de avaliar as crianças em idade escolar de 1ª a 6ª série com medição pedagógica e psicopedagógica.
Materiais utilizados: ficha contendo três subtestes (escrita, aritmética e leitura), lápis, borracha e uma ficha para o avaliador preencher.

Método Horizonte
Autora: Neide Lian Branco Martins.
Idade de aplicação: crianças,jovens e adultos em fase de alfabetização.
População: crianças, jovens e adultos.
Forma de aplicação: individual ou em grupo.
Objetivo: sondar as habilidades para a alfabetização, coordenação motora, atenção e concentração.



Teste das quatro palavras e uma frase
Autora: Emilia Ferreiro, Ana Teberosky.
Idade de aplicação: criança em fase escolar.
População: crianças não alfabetizadas.
Forma de aplicação (individual ou em grupo): individual
Objetivo: avaliar níveis conceituais de palavras silábicas, ditado e escrito da criança.
Materiais utilizados: folha de sulfite com desenho de figuras ou não e com espaço para a criança escrever, uma família semântica, uma frase, lápis e borracha. 

Instrumento de avaliação do repertório básico para alfabetização- IAR
Autor: Sérgio Antonia da Silva Leite.
Idade de aplicação: idade pré-escolar e escolar.
População:crianças em condição de iniciar a alfabetização.
Forma de aplicação: individual ou em grupo.
Objetivo: avalia repertorio comportamental, escrita e leitura.
Materiais utilizados: Ficha com os testes que abrange 13 áreas que envolvem habilidades e conceitos considerados pré-requisitos fundamentais para a alfabetização (I- esquema corporal, II- lateralidade, III- posição, IV-direção, V- espaço, VII- quantidade, VIII- forma, IX- discriminação visual, X- discriminação auditiva, XI- verbalização de palavras, XII- análise/síntese, XIII- coordenação motora fina) lápis de cor, lápis e borracha.

Protocolo de avaliação de habilidades cognitivo- linguísticas 
Autora: Simone Aparecida Capellini e Ian Smythe.
Idade de aplicação: idade escolar.
População:criança com atraso escolar.
Forma de aplicação: individual ou em grupo.
Objetivo: avaliar matemática, leitura e escrita.
Materiais utilizados: folha de papel A4, lápis, borracha e folha de respostas.

Prova da Consciência Fonológica
 Autor: Fernando Capovilla e Alessandra Capovilla.
Idade de aplicação: crianças alfabetizadas.
População:criança sem conhecimento fonológico e dificuldade para relacionar o som e/ou símbolos nas palavras correspondentes.
Forma de aplicação (individual ou em grupo):individual.
Objetivo: avaliar a síntese silábica e fonética, aliteração, segmentação silábica e fonética, entre outras.
Materiais utilizados:  folha de resposta, lápis e borracha.




Teste de Audibilização
Autor: Clarissa Golbert
Idade de aplicação: criança em fase escolar
Forma de aplicação ( individual ou em grupo): individual
Objetivo: sondar a capacidade de audibilização em crianças em fase de aquisição de escrita.
Materiais utilizados: teste composto por 112 itens (discriminação fonemática =24 pontos, memória= 36 pontos, conceituação=52 pontos), laminas com figuras.

Sessão sites

       Disponibilizamos alguns sites recomendados para maiores informações sobre mídias, praticas, legislação, programas em andamento, e noticias atuais.
    Nestes sites o leitor poderá ter um envolvimento maior com a inclusão e o assunto deficiência, pois alem de informações alguns desses sites trazem curiosidades e depoimentos sobre a deficiência intelectual e as demais.

Sites Recomendados

Sessão livros

        A leitura desempenha um papel importante na formação dos professores e do ser humano em geral, ela auxilia na compreensão de determinados assuntos e da possibilidade do leitor elaborar seu conhecimento, além de muitas vezes torna-lo sensível a algumas temáticas.
     É através da leitura que o leitor tem a oportunidade de conhecer determinados pontos de vista, por isso Incentivamos a leitura de alguns livros que retratam a deficiência e a inclusão.

Livros indicados
·                         Do Outro Lado Do Sol - Kátia Yuriko Ito- (O Nome Da Rosa)
 Aos 19 anos, Kátia foi vítima de um angioma cerebral, que danificou seriamente o      lado direito de seu cérebro. Ela esqueceu sua história pessoal, desaprendeu a ler, escrever e raciocinar. O livro é uma lição de vida.
Disponível para compra em:

·                         Conversando sobre Deficiências - Jenny Bryan- (Moderna).
 Este é um livreto com linguagem muito simples, ideal para levar a realidade das pessoas com deficiência para a sociedade, pois reforça o sentido da diferença, não da incapacidade.

·                         É Perguntando Que Se Aprende - a inclusão das pessoas com deficiência - Instituto Paradigma- (Áurea Editora).
É uma coletânea que aborda a legislação básica na área da deficiência, com respostas de especialistas nas diversas áreas que envolvem as questões sobre pessoas com deficiência e seus direitos.
Disponível em: http://feiraacesso.com.br/PDF/perguntando_que_se_aprende.pdf  

·                         Aprendendo sobre deficiência mental: um programa para crianças - Solange Leme Ferreira - (Memnon).
Este livro contém propostas para o momento em que se organiza a inclusão         de alunos especiais em escolas regulares.

·                         Deficiência mental da superstição a ciência – lsaías Pessotti. –(São Paulo T. A. Queiroz Ed. Da Universidade de São Paulo).
É apresenta neste livro a evolução do conceito de deficiência mental desde a antiguidade até a conquista do conhecimento sobre a deficiência intelectual e a educação especial no século XX.
Livros indicados para sessão Infantil.
·                         Júlia e seus amigos - Lia Crespo - (Nova Alexandria).
Recomendado para crianças de 7 a 10 anos, conta a história de uma menina com deficiência que, depois de ter estudado numa escola especial, começa o ano letivo numa escola inclusiva. A história relata a aventura que essa mudança representa na vida de Júlia, uma menina inteligente e alegre. De forma lúdica, fala de medos e amizades.
·                         Meu Amigo Down - Coletânea: em casa; na rua; na escola - Claudia Werneck/Ilustrações Ana Paula - (WVA).
 A coleção contém três histórias narradas por um menino que não entende bem por que seu amigo com síndrome de Down enfrenta situações delicadas no dia-a-dia. Estes livros são recomendados pelo UNICEF e pela UNESCO.
·                         Um mundinho para todos - Ingrid Biesemeyer Bellinghausen - (DCL)

Essa leitura ensina as crianças a perceberem as diferenças que existem entre lugares, coisas e pessoas. Com texto e ilustrações em tinta e braile.

Sessão filmes


        Os vídeos, documentários em especial os filmes, são uma ótima opção de estratégia para sensibilizar as pessoas sobre questões voltadas a deficiência e a inclusão. Eles retratam de maneira dinâmica aspectos que ajudam a entender e conhecer melhor a deficiência, dessa forma é um ótimo material a ser trabalhado em cursos de formação continuada, e até mesmo com alunos que podem receber em sua sala um colega com deficiência.
        Com isso disponibilizamos aqui algumas dicas de filmes que retratam a Deficiência Intelectual.

Filmes Indicados

A HISTÓRIA DE LORETTA CLAIBOORNE
Loretta Claiborne é uma jovem negra norte-americana - hoje famosa internacionalmente - que nasceu com problemas mentais, visuais, físicos e sociais. Nada a interessava, a não ser correr. Resolvidas partes de seus problemas, com grande esforço pessoal e incentivo contínuo de uma assistente social da equipe de educação que atendia famílias pobres, superou suas dificuldades e inscreveu-se numa organização chamada Special Olympics. Lutou muito para chegar a disputar corridas em nível nacional.

AS CHAVES DA CASA
Um homem vai conhecer pela primeira vez o filho já adolescente. O menino, no entanto, sofre de deficiência física e mental, o que não impede de nascer um belo e delicado relacionamento entre eles.

ESTAMIRA
A Estamira que dá nome ao documentário tem 63 anos. Com problemas mentais, ela trabalha há mais de duas décadas no Aterro Sanitário de Jardim Gramacho, no Rio de Janeiro. O filme traça um perfil dessa interessante mulher com problemas mentais, colocando em pauta assuntos como a saúde pública, a vida nos aterros carioca, e a miséria brasileira.

FORREST GUMP O CONTADOR DE HISTÓRIAS
Quarenta anos da história dos Estados Unidos, vistos pelos olhos de rapaz com QI abaixo da média que, por obra do acaso, consegue participar de momentos cruciais, como a Guerra do Vietnã e Watergate. É o relato da história de um homem que leva o telespectador a questiona a deficiência mental.

GIDEON UM ANJO EM NOSSAS VIDAS
Gideon é um homem simples, alegre, mas com a idade mental de uma criança. Ele tem uma vida tranqüila no interior dos EUA, onde mora ao lado de sua tia. Tudo vai bem até o dia em que ela resolve se casar e interna Gideon em um asilo para idosos. De uma hora para outra o rapaz é obrigado a conviver com pessoas que perderam a esperança de vida.

MEU NAMORADO PUNPKIN
Carolyn McDuffy é uma típica patricinha universitária americana, membro da fraternidade Alfa Omega PI. Ela e suas companheiras têm como principal objetivo derrotar a casa Tri - Omega na disputa anual das fraternidades. Para agradar o conselho eleitor, as moças decidem ajudar no treinamento de atletas deficientes para as Para-Olimpíadas da universidade. Carolyn fica encarregada de um jovem chamado Punpkin Romanoff. A princípio sem paciência para a tarefa, Carolyn vai aos poucos se aproximando do rapaz, cativada por sua calma e honestidade. Para surpresa de suas amigas, de seu namorado e da própria, Carolyn e Pumpkin se apaixonam.

MEU NOME É RÁDIO
O filme relata a amizade entre um técnico de futebol americano e um jovem com deficiência mental.

PODER DA EMOÇÃO
O filme mostra uma garota de 10 anos que cria uma forte amizade com um homem com problemas mentais, cuja mãe pensa em deixar sob os cuidados de um profissional.

OS DOIS MUNDOS DE CHARLY
Charly, um homem de 30 anos com retardado mental, que trabalha numa padaria. Dois pesquisadores, um neurocirurgião e uma psiquiatra, o convidam a participar de um experimento, antes só testado em ratos, que aumenta a inteligência. A experiência supera as expectativas, e Charly se torna um gênio. A nova situação muda sua vida, e ele pede sua professora em casamento. Mas ele observa que a inteligência do rato começa a regredir, e deduz que logo o mesmo ocorrerá com ele



REFLEXO DA AMIZADE
Para se acertar com a esposa e o filho de 13 anos, o artista plástico Tom Warshaw, que leva uma vida boêmia em Paris, volta aos seus 13 anos no Greenwich Village, em Nova York. Ele rememora a depressão da mãe, a amizade com o deficiente Pappas, o primeiro amor e a tragédia que mudou sua vida.

SIMPLES COMO AMAR
Após passar alguns anos em uma escola especial, Carla Tate foi "graduada" e poderá voltar para casa de seus pais em São Francisco. Mas, apesar de ser intelectualmente limitada, planeja morar sozinha, ter uma vida independente e também se libertar da presença da mãe, que a vigia de forma sufocante. Este desejo de ter seu próprio apartamento é aumentado quando conhece Danny McMann, um jovem que como ela é mentalmente "lento", mas mora sozinho.

UM AMOR MUITO ESPECIAL (A special kind of love)
Uma família vive o problema de ter um filho deficiente mental, que é agravado pela morte da avó, que cuida do garoto. Porém, ele dá uma lição de amor e força de vontade quando, fascinado por esportes, aprende a correr e acaba sendo classificado para os jogos olímpicos para deficientes.

UMA LIÇÃO DE AMOR
Ao ter a guarda de sua filha retirada, um homem com deficiência mental recebe a ajuda de uma advogada para provar que pode ser responsável por sua criação.  Recebeu uma indicação ao Oscar.

O ENIGMA DE KASPAR HAUSER
O filme inicia mostrando um jovem acorrentado em um porão, alimentado por um homem misterioso. O prisioneiro brinca com um cavalo de madeira, e o nome do objeto é a única palavra que pronuncia: cavalo. O homem quer que o jovem aprenda e escrever e lhe dá papel e tinta. O jovem aprende a escrever seu nome, Kaspar Hauser.
Depois, o misterioso homem retira Kaspar do porão durante a noite e o deixa numa cidade próxima (Nuremberg), em 1828, com uma carta para o oficial da guarda. Perplexos com a figura, os moradores o deixam prisioneiro numa torre. O rapaz não é violento e se mostra inteligente, surgindo rumores de que ele pertença à nobreza. Durante dois anos, ele amplia seu vocabulário ensinado por uma família que o ajuda e por um padre. Ele aprende facilmente música, tricô e jardinagem, mas é um fracasso em compreender as convenções da época, principalmente às ligadas à sociedade, ciência e religião.

MEU PÉ ESQUERDO

Relata o caso de paralisia cerebral em que o portador de necessidades especiais se torna uma figura central na estrutura familiar. Enfoca interações familiares e sociais, além de atendimentos especializados pelos quais passa o sujeito.

Alguns materiais...


       Ao trabalhar com alunos com necessidades educacionais é importante planejar materiais adequados tanto à formação do profissional que vai atuar com esse aluno, quanto aos demais alunos e profissionais da escola que vão estar em contato com o aluno com deficiência. O intuito não é reforçar a deficiência e sim passar informações ao grupo escolar sobre as necessidades educacionais especiais do aluno para que esse tenha uma inclusão bem sucedida no ambiente escolar. 
       Alguns materiais como filmes, livros e busca na internet são formas dinâmicas de conscientizar a população escolar. Nesse sentido o coensino vai colaborar para o desenvolvimento de atividades que envolvam esses materiais. O educador especial vai colaborar disponibilizando aos professores, coordenadores da escola em geral materiais específicos e planejar com o professor da rede regular a melhor maneira e momento de desenvolver essa atividade com os demais profissionais na escola ou até mesmo com a sala de aula.

A entrada no mercado de trabalho: é possível?


A atual realidade sobre a inserção do deficiente intelectual no mercado de trabalho é mais comum no que se refere a atividades mais simples e mecânicas, como repositores de estoque e embaladores de compras em mercados. Muitos não tem uma progressão no cargo, ou um plano de carreira (e muitas vezes estão ali apenas devido a Lei de Cotas) e grande parte, se bem orientados e com apoio, poderiam exercer cargos mais complexos.
É comum ouvir relatos de que o deficiente intelectual não é contratado por não ter requisitos básicos para trabalhar, como noção de autocuidados, higiene, alfabetização, operações matemáticas, etc. Isto ocorre devido a escolarização deste indivíduo, que vai tardiamente para a escola, ou nem a frequenta (seja escola comum ou escola especial).
Instituições como a APAE tem parcerias com empresas, que empregam o deficiente intelectual. A APAE de Araraquara, por exemplo, possui parceria com duas empresas que construíram instalações dentro da instituição para que os alunos de lá trabalhassem no mesmo ambiente e com apoio.
A ideia de um emprego apoiado e/ou treinamento no local de trabalho é bastante válida, tendo em vista que supre as dificuldades do deficiente intelectual, que muitas vezes está na generalização (o treinamento pode dar certo na sala de aula, mas a pessoa não consegue realizar as tarefas no ambiente real de trabalho).
                A presença de um profissional que possa orientar o deficiente intelectual a exercer uma nova tarefa no emprego não apenas no período de treinamento, mas após este período, para servir como apoio para eventuais dificuldades é extremamente importante para o bom desempenho do deficiente intelectual.



Referência:
ARAÚJO, E. A. C.; ESCOBAL, G.; RIBEIRO, D. M. Planejamento e organização de serviços para a formação de pessoas com deficiência mental para o trabalho. In: Inclusão social: formação do deficiente mental para o trabalho. São Carlos: Editora Rima, 2006, p.139-166.

Algumas dicas para o professor...


Quando se trabalha com alunos com deficiência intelectual é muito importante que se conheça suas particularidades, em que pode-se partilhar de algumas práticas para que o aluno consiga aprender, sendo elas:

- O professor pode quebrar as atividades em pequenos passos, com o intuito de o aluno realizar as atividades de acordo com seu ritmo.

- O professor pode trabalhar os conteúdos acadêmicos e de vida diária partindo do concreto, utilizando objetos e imagens. Além disso, é importante que se trabalhe a generalização dos conteúdos, dificuldade que se faz presente em grande parte dos alunos com deficiência intelectual.

- O professor deve proporcionar meios para que o aluno com deficiência intelectual possa se sentir parte integrante da sala de aula, fazendo atividades com todos os outros alunos e estabelecendo amizades.

- O professor deve sempre observar quais são os pontos que o aluno tem maior facilidade, com o intuito de partir do mais simples para pontos mais complexos.

- O professor não deve se atentar apenas para o diagnóstico do aluno, que muitas vezes pode trazer uma impressão que o aluno não vai conseguir aprender, mas é importante que o professor olhe para as potencialidades do aluno.

- O professor pode adotar o sistema de tutorias, em que um aluno ajuda o outro nas atividades, podendo beneficiar todos os alunos da sala, não apenas o aluno com deficiência intelectual.


Meu aluno com deficiência intelectual precisa de adaptações curriculares?

Sim, o aluno com deficiência intelectual vai precisar de algumas adaptações, mas é preciso lembrar que cada aluno é diferente do outro, então as adaptações podem variar, como o conteúdo, o material e até mesmo o grau de ajuda.

Inclusão na escola comum: um desafio.


A inclusão escolar dos deficientes intelectuais é um grande desafio para as escolas e professores que não sabem como agir para ensinar esses alunos. Para que ocorra a inclusão, é necessário que o professor da sala comum e o professor da educação especial trabalhem em conjunto, compartilhando conhecimentos.
O conhecimento do professor da educação especial é um grande aliado ao se deparar com a entrada do aluno com deficiência intelectual. Porém, nem sempre existe este profissional no corpo docente da escola. Pesquisar, ler, informar-se sobre aspectos da deficiência intelectual também ajudará neste trabalho.
                   Além disso, é importante conhecer o aluno e suas características (dificuldades, facilidades, experiências anteriores, conhecimentos já adquiridos, etc.) para se pensar numa forma de trabalho com ele.


Referência:
VELTRONE, A. A. A inclusão escolar sob o olhar dos alunos com deficiência mental. 125p. Dissertação (Mestrado em Educação Especial). Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2008.

Já ouviu falar sobre co-ensino?


Co-ensino é o conceito de colaboração entre os profissionais no processo de inclusão, em resumo significa trabalhar junto.
Trabalhar em conjunto com outro professor pode oportunizar um crescimento pessoal e profissional a ambos. Podemos beneficiar também o aluno que assistido por mais de um profissional com conhecimentos que se completam poderá ter um melhor desenvolvimento e maior rendimento acadêmico.
Para que o co-ensino aconteça, mudança no papel dos professores da escola precisa acontecer. Dessa forma os professores precisam ter um espírito de equipe, confiança mutua e uma postura flexível respeitando sugestões e formas de trabalhar.
                   A paridade é algo essencial, pois ela não estabelece a hierarquia, mostrando que ambos os professores podem contribuir para o aprendizado do aluno.

Referências:

 ARGUELES, Maria E. HUGHES, Marie T. SCHUMM, Jeanne Shay. Co-Teaching: a Differente Approach to inclusion. Principal (Reston, Va.) 79 n. 4 48-50-1 Mr 2000

 CONDERMAN, G.; BRESNAHAN, V.; PEDERSEN, T. Common issues and practical solutions to co-teaching. In: ______. Purposeful co-teaching: real cases and effectives strategies. Corwin Press: Thousand Oaks, California. 2009. p. 19-35.

Prevenção

15 MOTIVOS DE ALARME
AGENTE
GESTANTE
FETO
1)     Fumo
No futuro, uma série de doenças.
Prematuridade e baixo peso ao nascer.
2)     Álcool
Doenças do fígado principalmente; além de outras, e abortamento.
Prematuridade, baixo peso e doenças genéticas.
3)     Aspirina
Irritações gástricas.
Problemas de hemorragias na véspera do parto.
4)     Condimento forte (pimenta, etc)
Irritações gástricas.

5)     Meclizina (existem em certos remédios para vômito)

Malformações.
6)     Talidomida

Malformações
7)     Clorafenicol
Inibe a síntese de proteínas na célula.
Síndrome cinzenta.
8)     Tetraciclina
Lesão de fígado.
Defeitos ósseos e nos dentes.
9)     Estreptomicina
Problema de audição.
Problema de audição.
10) Fanamicina
Lesão renal ou neurológica.
Lesões renais e de audição.
11) Heroína e derivados de morfina
Toxemia, hemorragia e abortamento.
Prematuridade e peso baixo.
12) Sulfa

Icterícia no recém-nascido.
13) Anfetamina
Ansiedade, medo, excitação, quadro semelhante de esquizofrenia paranóide.
Malformações.
14) LSD
Abortamento
Danos genéticos e malformações.
15) Maconha
Depressão, possível atrofia cerebral.
Lesões fetais.

Causas

CAUSAS
DURANTE A GRAVIDEZ
NO NASCIMENTO
DEPOIS DO NASCIMENTO
GENÉTICAS
·        Fenilcetonúria e hipotireoidismo congênito;
·        Problemas visuais e auditivos;
Outras má formações.


INFECCIOSAS
·        Rubéola;
·        Sífilis;
Toxoplasmose.
·        Infecção hospitalar;
·        Meningite;
·        Sarampo;
·        Paralisia infantil;
·        Caxumba.
MECÂNICAS
·        Quedas;
·        Traumatismo;
·        Abortos;
·        Partos prematuros;
·        Sangramentos.
·        Traumas cranianos, musculares e ósseos;
·        Lesões nervosas.
·        Acidentes automobilísticos;
·        Agressões físicas;
·        Quedas.
FÍSICAS
·        Raio X.

·        Fogo, solda;
·        Instrumentos cortantes.
TÓXICAS
·        Medicamentos;
·        Drogas;
·        Álcool;
·        Cigarros.
·        Medicamentos;
·        Oxigenioterapia não controlada (cegueira).
·        Medicamentos (sudez);
·        Produtos de limpeza;
·        Alimentos contaminados.
MÁ ALIMENTAÇÃO
·        Desnutrição;
·        Anemia.
·        Desnutrição;
·        Anemia;
·        Problemas metabólicos.
·        Desnutrição;
·        Retardo no desenvolvimento mental;
·        Infecções.
OUTRAS
·        Hipertensão;
·        Problemas cardíacos;
·        Diabetes;
·        RH negativo.
·        Prematuridade;
·        Dificuldade respiratória;
·        Icterícia;
·        Problemas metabólicos.